Por Aline de Moraes Pernambuco
Que tal vender mais? Venda pela internet
Hoje você vai entender o que é e-commerce, comércio eletrônico ou loja virtual, quais são as vantagens de estar inserido neste modelo de negócio e quais procedimentos você deve seguir para ingressar neste universo lucrativo com segurança e qualidade.
E-commerce e comércio eletrônico é a mesma coisa, só modifica o termo. O comércio tradicional é constituído de lojas, em que as pessoas comparecem presencialmente, escolhem e adquirem um produto. O comércio eletrônico é igual, só que tudo é feito à distância. A loja é virtual, ou seja, você entra nela pela internet, escolhe o produto, compra, realiza o pagamento e o recebe pelos Correios ou através de uma transportadora em alguns dias depois na sua casa.
Cada dia que se passa, as pessoas estão mais interessadas em comprar no comércio eletrônico, porque ele oferece conforto e praticidade.
Para se destacar é preciso ser encontrado (o cliente precisa encontrar a sua loja), possuir uma bela vitrine e uma loja intuitiva onde o cliente encontre aquilo que procura de forma fácil e ágil. Além disso deve ser segura (já que o cliente informa seus dados pessoais e financeiros para pagamento) e oferecer formas de pagamento que satisfaçam os clientes (boleto, cartão de crédito, débito em conta e até, a critério do lojista, meios de pagamento populares como o pagseguro, por exemplo).
Para isso, é fundamental que a loja virtual seja desenvolvida por profissionais competentes, que entendam bem de desenvolvimento de softwares e de web design. Em suma, você precisa procurar uma empresa de tecnologia da informação que te oferece segurança, funcionalidade e estética.
A História e a Evolução do Comércio Eletrônico no mundo e no Brasil
Em 1979, Michael Aldrich criou o primeiro sistema de transações online, mas só em 1990 com a popularização da internet é que tiveram início as transações comerciais parecidas com o modelo que temos hoje, tanto para comércio entre empresas (B2B) como entre empresas e pessoas físicas (B2C).
Números do e-commerce no Brasil
Agora você vai conhecer os números do comércio eletrônico brasileiro, que tem um crescimento surpreendente.
Para você ter uma ideia geral do quanto o Brasil movimenta o comércio eletrônico no mundo basta fazermos um comparativo em escala continental. Já em 2006, os brasileiros eram responsáveis por 50% de todas as transações de e-commerce na América Latina segundo o pesquisador Antônio Monteiro.
A primeira loja virtual brasileira foi a BookNet, inaugurada em janeiro de 1996 por Jack London. Três anos e meio depois, em junho de 1996, a GP Investimentos compra a loja e a transforma na Submarino. Dois meses depois é inaugurada a Americanas.com
Segundo a E–bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico no Brasil, 51,3 milhões de brasileiros já realizaram compras pela internet.
Para ter uma ideia do crescimento vertiginoso do e-commerce, em 2013 o faturamento alcançou o número surpreendente de R$ 28,8 bilhões, apontando um crescimento de 28% em relação a 2012.
A previsão de crescimento para este ano é de 20% em relação a 2013, com expectativa de faturamento de R$ 34,6 bilhões. Serão 9 milhões de consumidores a mais efetuando uma compra online, contribuindo para que o número de clientes virtuais alcance 60 milhões de pessoas.
A evolução do e-commerce em 2014
De acordo com pesquisas do IBGE e da ABCcom, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro em 2014 será de R$ 39 Bilhões, ainda maior que a expectativa da e-bit.
O número total de visitas a uma loja virtual brasileira será de 12,8 bilhões, realizadas por cerca de 13 milhões de pessoas, apenas em 2014. A taxa de conversão desse valor é de 1,04%
Isso significa 133,3 milhões de compras realizadas no comércio eletrônico ainda este ano, com ticket médio de R$ 292, 47 e um tempo de 3’33’’.
Mapa Geral de E-commerce no Brasil:
A região sudeste receberá a maior fatia desse bolo, com 72,1% de faturamento. Isso porque as maiores compras são efetuadas em cidades como São Paulo, que gerará 45% de toda essa receita.
Confira o faturamento de cada região brasileira no comércio eletrônico em 2014:
Sudeste – 72,1% de faturamento.
Sul – 11,3% de faturamento.
Nordeste – 9,3% do faturamento.
Centro-Oeste – 5,2% de faturamento.
Norte – 2,1% de faturamento.
As três maiores receitas do comércio eletrônico brasileiro em 2014 serão geradas pelos estados de São Paulo (44,87%), Rio de Janeiro (14,55%) e Minas Gerais (9,52%). As cidades que mais gastarão dinheiro em compras no comércio eletrônico serão São Paulo (R$5,6 bilhões), Rio de Janeiro (R$3,9 bilhões), Belo Horizonte (R$2,3 bilhões), Distrito Federal (R$ 1,1 bilhão) e Campinas (R$ 0,9 bilhão).
A evolução da tecnologia impulsiona o crescimento do e-commerce
O crescimento do setor tem impulso do próprio mercado de tecnologias e das transformações culturais do século XXI. Segundo Petherson Lacerda, CEO da Aprimorar, o barateamento dos smarthphones, o avanço da internet banda larga e o surgimento de aplicativos que facilitam a compra através de dispositivos móveis promovem a evolução do comércio eletrônico brasileiro. “Comprar em uma loja virtual tornou-se um procedimento fácil e rápido, atraindo compradores de todos os perfis, inclusive aqueles que nunca tiveram muito contato com as novas tecnologias”, explica.
Com a aproximação do Natal, a expectativa de vendas das lojas virtuais cresce exponencialmente. “A consolidação desse modelo de negócio é uma realidade no Brasil e datas comemorativas como o Natal são muito boas para os empresários do setor, além da Black Friday, que é uma explosão de faturamento”, observa Lacerda.
Vitrine e Atendimento
Não adianta contratar a melhor empresa de tecnologia se você não tem conteúdo de qualidade, atraente e verosímil para apresentar o seu negócio.
É fundamental escolher imagens de boa qualidade técnica e estética, além de um texto coerente que apresente seu negócio/produto de maneira que transmita confiabilidade. Este conteúdo pode atrair clientes ou simplesmente afasta-los, tudo depende da qualidade e da atenção que você dedica ao seu negócio.
Os produtos e serviços devem ser apresentados de maneira clara e útil, para que as pessoas possam compreender utilidades e vantagens. Com esse simples detalhe, você pode se destacar em relação ao seu concorrente.
É como no comércio tradicional. O que chama atenção é a vitrine e o que mantém o cliente dentro da loja é o atendimento. Sua vitrine é a identidade visual e o atendimento é o roteiro que a loja apresenta para facilitar a escolha do consumidor, como descrição de produtos, a agilidade da entrega e o relacionamento pós-venda, como responder as dúvidas do consumidor, por exemplo.
Interatividade com o público
As redes sociais também provocaram mudanças expressivas no mundo corporativo. Atualmente, muitas empresas contam com assessorias de comunicação, formadas por jornalistas, publicitários, marqueteiros e especialistas em relações públicas. Eles gerenciam as redes sociais, o relacionamento com a imprensa, com o cliente e fortalecem a imagem da marca junto ao público.
A produção de conteúdo não precisa ser em número exagerado pois pode provocar estafa no leitor, mas o ideal é não perder a periodicidade, pois quem não é visto não é lembrado. Esse modelo de comunicação não tem foco comercial. É a construção de uma imagem, de uma reputação para a imagem perante o público. O conteúdo deve transmitir valores que estejam em harmonia com a cultura do leitor e ao mesmo tempo ser de utilidade pública.
Existem muitos recursos para o fortalecimento da marca, como produção de conteúdo para as redes sociais e blogs.
É de vital importância a produção de releases, comunicados, anúncios, promoções, etc, para a imprensa e para os veículos oficiais da empresa, como site, loja virtual, facebook, twitter, instagram, etc. Muitas empresas perdem a oportunidade de divulgar novidades interessantes e consolidar sua imagem junto à sociedade por não divulgarem conteúdos.
Logística
“Não aconselho vender um produto que não esteja no seu estoque”, pondera Lacerda. O que impede a sobrevivência de muitas empresas é esse erro, que gera atrasos – às vezes ilegais – na entrega do produto. Nunca esqueça de que a satisfação do seu cliente é a sua carta de apresentação. Ele é o seu chefe: é ele quem paga o seu “salário” e é ele quem pode fechar ou manter abertas as portas da sua empresa.
Além disso, é importante que você tenha esquematizado o seu frete. Existem possibilidades de parcerias vantajosas para a logística de entrega, que varia de acordo com a região. Quanto mais rápida for a entrega, maior será a satisfação do cliente.
Como se relacionar com o cliente
Muitos empresários se preocupam muito quando o assunto é relacionamento com o cliente, pois alguns não sabem se devem trata-los de maneira formal ou informal.
Uma boa orientação, para qualquer tipo de relacionamento, é mais antiga do que você pode imaginar. Sabe aquela orientação de Jesus Cristo, “Ame o próximo como a ti mesmo”?! É exatamente esta a “fórmula” para se sair bem em toda e qualquer relação interpessoal.
Você deve tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado, e isso inclui os seus clientes. A maioria das pessoas gostam de serem tratadas com respeito, carinho e exclusividade. Observe a personalidade do seu cliente, se ele for muito sisudo você não precisa avançar muito o sinal da informalidade. Mas fique atento a algumas sutilezas: chamar pelo nome, atender com prontidão e responsabilidade já são procedimentos de bom tamanho, e que pode lhe render um futuro promissor.
Se você puder fazer um diferencial na entrega e no tratamento é ainda melhor. Uma embalagem feita com capricho, um cartão com palavras simpáticas e uma lembrancinha inesperada (brinde) pode conquistar para sempre uma pessoa e gerar uma ampla fidelização do cliente.
Comércio eletrônico triplicará lucros nos próximos quatro anos
Segundo uma pesquisa da Nielsen, até 2018 o comércio eletrônico mundial vai triplicar os resultados em um intervalo de cinco anos, passando de US$105 bilhões para US$ 307 bilhões. O Brasil está entre os países que fazem parte desse grupo, junto à Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália.
O CEO da Aprimorar explica que, mais uma vez, o uso da tecnologia para dispositivos móveis faz a diferença na hora da compra. “Os empresários devem estar atentos na hora de desenvolver a loja virtual, pois ela deve ser programada com web design responsivo, permitindo que sejam acessadas de qualquer plataforma”, aconselha Lacerda.
A Nielsen divulgou as categorias de produtos mais vendidos no comércio eletrônico: roupas, calçados, acessórios, produtos de saúde e beleza e artigos eletrônicos.
Como ingressar no e-commerce?
Você quer ingressar no mercado eletrônico brasileiro e não sabe como fazer isso? Conte com a gente. Nós podemos orientar todos os seus passos para abrir uma loja virtual segura e eficiente.
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