Por Aline de Moraes Pernambuco
Os apps se multiplicam dia a dia e há quem saiba utiliza-los com elegância e inteligência, como naqueles em que você pode aprender línguas, conforme divulgamos outro dia mesmo na nossa fã page do facebook e no twitter.
Entretanto, os conflitos sociais também ocupam os espaços virtuais, algumas vezes para harmonizar e outras para intensificar o problema. Já falamos do Whatsapp e o caso Fran, um dos mais recentes em que o machismo mostra suas garras em pleno século XXI.
Recentemente, as redes sociais foram palco de uma polêmica sobre o app Lulu, em que as mulheres dão notas aos homens e incluem hashtags. Pouco tempo depois, os homens decidiram se vingar e já até fazem contagem regressiva para o lançamento do Tubby, uma versão masculina de Lulu.
Já existem várias pessoas se manifestando, em sites, denunciando o app como agressivo, invasivo e machista. A galera das agências virtuais, revistas e jornais também já começam a se manifestar sobre o caso.
Existe uma diferença bastante óbvia entre os dois app’s. O Lulu traz o tom da brincadeira, enquanto o Tubby, assustadoramente, expõe a intimidade sexual das mulheres, uma forma semelhante aos casos Fran’s, só que ao invés de vídeos, utiliza hashtags e foto.
Na última segunda-feira, 25, celebramos o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, que contou com várias manifestações da presidenta Dilma Rousseff.
Neste mesmo momento surge um aplicativo mobile que inspira a sociedade novamente ao debate sobre os direitos femininos e a violência sexual, física e moral contra a mulher.
A tecnologia, além de facilitar a nossa vida, também proporciona o debate e a transformação das relações sociais.
A melhor hashtag do momento é #refletir e #respeitar